2 de novembro de 2010
Segunda a sós, eu só.
Talvez eu tenha entendido errado, ou talvez eu não tenha nem vivido aquilo. Será que o problemas estava na minha saia? No meu salto? Será que o problema foi eu? Eu não posso responder, fui deixada sem resposta e com um vão. Você pode até achar que não, que eu não te queria lá, e que eu estava bem com minhas amiguinhas. Mas acredite, você fez falta. Como sempre faz quando resolve ser incompressivel. Eu sei que tu vai vir com uma justificativa, e a culpa vai ser minha. Mas será? Eu já não posso mais correr atrás de ti, e não me diga que eu não o faço. Mas eu não te liguei quando cheguei, nem vasculhei, nem falei com algum amigo. Não dessa vez. Mas não é por menos amor e apresso, o sentimento é o mesmo, e eu sei que tudo isso vai passar. Mas não poderia ser evitado? Eu sei quais são as tuas preferências, e sei que aquele lugar não é o dos teus preferidos. Mas eu gosto, e eu estava bem, me divertindo. Não lhe peço nada demais, só espero que tu seja o que tu é, sempre. Porque não me veio com um sorriso, uma piada ou uma história engraçada? Eu te gosto assim, de bem com a vida e de bem comigo. Não extrapolei, não pulei, não gritei. Estava calma, casta e só. Hoje provavelmente, eu te ligaria, nós faríamos um tererê e como uma boa nerd eu te convenceria a fazer os temas das matérias que tu ta penando. Tu reclamaria, mas no fundo estaria tudo bem, por que estaríamos juntos. Mas e agora? O que vou fazer do meu feriado? O mesmo que faria se tudo estivesse bem, mas agora com a companhia do tédio, silencio e melancolia. Você faz falta sempre. Seja a uns oito centímetros abaixo, seja com a minha mão no seu bolso, seja repartindo o copo, cantando a música. Seja na tarde de feriado, no recado no caderno. Você faz falta sempre, quando eu sei que algo está fora do eixo.
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