19 de novembro de 2010

A mesma?


Do tipo nojentinha, sarcástica, cínica, egoísta e a vadia ainda se acha. Se acha por nada, é uma filinha de papai, protegidinha, se faz de santa mas é uma vaca. Sabe aquela vontade de vomitar, só de olha pra uma pessoa, é bem assim com ela. Ela é insuportável, com todo o significado da palavra.
Do tipo quase perfeita, notas boas, bom comportamento, vai na igreja e quase nunca apronta. Simpática na medida do possível, sempre disponível e é a queridinha dos professores. Não é gorda, mas não tem um corpo perfeito. Ela podia ter uma testa um pouquinho menor, mas ela dá seu jeito. Ela é bonita em seus detalhes. É amiga, companheira e divertida.
A mesma? Como assim? Nos dois parágrafos acima é a mesma garota? É, pra ti ver como as coisas são. Quando se quer odiar alguém se consegue, e quando se quer amar também. É fácil criar um mundo de ilusões, sejam essas positivas ou negativas, é fácil demais! Tão fácil que de tantos que me conhecem não sei dizer quantos dos que me descreveriam, descreveriam de uma dessas formas. Mas sei quem, e porque me descreveria como a primeira, o que me causa um pouquinho de desconforto, mas está tudo sob controle. Ou quase tudo.

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