12 de maio de 2011
"Não me pergunte o que eu não sei"
Era algo sobre como não devemos ser, os erros que não podemos cometer, as escolhas erradas, os caminhos opostos. Era algo desse tipo que ele pensava, e pensava como nos últimos tempos havia tido uma vida tão assim, tão do contra. Já alguns dias andava cabisbaixo, o pouco que ria parecia tão forçado, o pouco que falava parecia tão superficial diante tudo que sentia. As palavras ditas e escritas não saiam de sua cabeça, tudo girava e voltava a uma mesmo ponto. "Por que tantos erros? Por que tanta dor que poderia ter sido evitada? Por que o orgulho, a fraqueza e a burrice foram tão maiores?" Ele questionava isso à sua consciência inúmeras vezes, e se deparava com um eco como resposta, as tais questões voltavam. Mas na verdade, ele já estava cansado de saber que os erros, ah os erros, eles são atitudes. Atitudes que na maioria das vezes nunca existiram. E agora culpava-se e arrependido pensava, por que?
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