4 de fevereiro de 2011

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As palavras não me vem a cabeça tão facilmente, não dessa vez. É que talvez eu tenha dito tudo tão rápido que não consiga nem lembrar direito o que disse. Não deu pra respirar, não oxigenei o cérebro. Na verdade não oxigenei muita coisa, por algum tempo. Desculpe, eu te disse isso, e repito, se for necessário. Nunca fiz o tipo vadia, cachorra.. e saiba que a minha intenção não foi estrear no papel de vilã. Eu quis apenas mudar as coisas no meu filme, desculpe. A sua marca está em todo lugar. Nessa cidade, na escola, no caminho, na rua, no portão, na calçada, na sua foto no porta retrato, na almofada na minha cama, no ursinho no meu vidro e no meu perfume. Eu nunca esquecerei de você e de tudo, não esquecemos nosso primeiro amor. É impossível e seria injusto apagar da memória alguém que me fez aprender tanto e me faz ter lembranças maravilhosas. O futuro a Deus pertence meu bem, não lhe prometo nada, nunca fui disso. Estarei aí, tu sabe onde, como e fazendo o que. Me desculpe, mas eu já não podia mais fazer isso com nós..

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