8 de dezembro de 2010
Ironic
Durante tanto tempo tudo que eu quis foi um amor. alguém que se preocupasse comigo, me compreendesse, que estivesse disposto a me entender, a me dar a mão e corresponder. Eu procurei, e achei da forma mais ingênua e simples, com o mesmo clichê de sempre: o amor pode estar do seu lado. Tão ao lado que ofuscava, quase ceguei, mas a luz de alguém que me era fundamental me mostrou o caminho. Fundamental até ele me mostrar o caminho. confiava tanto na sua luz que nada parecia errado, a luz me cegava, eu seguia a sua voz, seu instinto e seus conselhos. Obrigada, graças a ti te esqueci, sem constrangimento, sem dor, sem nem mesmo tocar no assunto. Mas porque agora me vejo renegando tudo que sempre quis? Porque disse segundos após a um "eu te amo" vamos nos afastar essa semana? Porque é tão difícil de entender o que o meu coração quer? A calçada tá vazia, tá fria, mesmo com todo esse calorão de dezembro, aquela paisagem familiar me dá angústia, saudade, fraqueza. Sei lá, eu não sei te explicar o porque, não sei nem explicar a mim mesma, a todas essas interrogações em minha mente. Eu não sei. Só sei que eu te amo, que eu to tão preocupada contigo que não consigo nem me dar o direito de me preocupar com meus próprios estudos. Sei que eu fiz aquilo por não aguentar mais, por me sentir tão só mesmo sabendo que te tinha (tenho). Eu sei que dei um basta em tudo aquilo que eu sempre sonhei. Ironia do destino? A vida? O destino? Deus? Ah eu não sei, não sei mesmo. Só sei que a cada dia acordo uma e tenho que descobrir o que quero e como fazer. O porque não importa e as consequências? Deixa pra amanhã, quando eu for outra, quem eu nem sei quem é.
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