7 de julho de 2010

Perfeita simetria, duas metades iguais.

Pois é, logo eu que sempre achei explicação para tudo, ou quase, sei que há algo que de fato não há como se explicar, não o todo, o tudo! Talvez eu consiga explicar por partes, consiga explicar algumas situações, talvez até como nasceu, poderia explicar como fortaleceu-se até que hoje fosse tudo como é, mas não, ninguém intenderia além das protagonistas da história que fara quatro anos em setembro. E eu não falo de paixão, de amor não correspondido, muito menos de sofrimento e solidão. Eu falo de amor, amor recíproco. Falo de companhia, de calma e de eufória, de paz e de discussões, aquelas que nos trouxeram até aqui. Lamento pelo, no máximo um mês somado em que não nos falamos, por causa de nossas briguinhas quando eramos mais novas, mas olha só, nões crescemos e hoje rimos daquilo que era o fim, eramos bobinhas. Pois é amigo, daqui oito dias tu já estará fazendo desesseis, enquanto a tua mirim aqui tá no meio dos seus quinze. Nossa, quando eu te conhci eu tinha onze anos, e em todo esse tempo nós fizemos muito juntas. Mas o o mais importante sem dúvidas foi: Crescer! Juntas superamos os mais tristes e dolorosos obstáculos da adolescencia, juntas no primeiro porre, no primeiro coração partido, no primeiro namoro, na escolha do primeiro presente do dia doze. Juntas no choro e no sorriso, juntas! Quando era mais nova e morava a quinhentos quilometros daqui pensava que minha vida estava completa, mal sabia eu que aquela que seria uma peça chave da minha vida estava a minha espera na janela da cozinha, aquela que eu avisto até hoje da janela do meu quarto. Aquela ruivinha, baixinha, magrinha, dos olhos azuis. Confesso, o processo de construção de nosso castelo foi demorado "Mas devagar se vai longe" e fomos, iremos, juntas no nosso castelo. No nosso reino, o qual mais ninguem consegue imaginar como nós, contruir como nós construimos, parece que não há mais lacunas, está tudo completo. Com a minha noção de realidade, a tua revolta, a minha seriedade, e teus ataques de loucura. Afinal, nos precisamos de café, engenheiros do hawaii, chocolate, risos, choror. eu preciso de você e você precisa de mim. Simples e completo assim. Totalmente dedica a Nara Kronbauer Beck.

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